terça-feira, 1 de novembro de 2011

RECEITA DE PRIMAVERA



RECEITA DE PRIMAVERA


Pegue alguns passarinhos
de todos os tamanhos...
Escolha os bem ruidosos
e junte às borboletas.
Mas,não guarde nem faça nada...
Pegue sem segurar,
capture com o olhar.
Separe umas formiguinhas
e abelhas pequenininhas.
Adquira piados,
coaxos e zunidos.
Ouça de olhos fechados
e alma escancarada.
Despeje alguns sorrisos,
uma ou outra gargalhada.
Aqueça o sol por primazia
até dourar o coração.
Assopre uma brisa fresca
e reserve muitas cores
(despreze o cinza).
Salpique pétalas de flores e espera...
Já,já, está pronta a Primavera!


Rossana Masiero.













IMAGENS DO GOOGLE,

terça-feira, 16 de agosto de 2011

ROSAS,ROSAS,ROSAS...




Se perder um amor... não se perca!
Se o achar... segure-o!
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
O mais... é nada.

Fernando Pessoa

terça-feira, 31 de maio de 2011

PEQUENO POEMA...TARDE CHUVOSA.

Olho a chuva
na tarde cinzenta.
A lembrança me faz voar
a mundos paralelos,
a dimensões do Tempo.
Ouço fadas cantando.
Só os poetas me entendem,
ou as crianças pequenas...
Ouço fadas cantando.
A chuva toca piano
na vidraça embaçada.
A tarde cinzenta
me conta histórias
de castelos e princesas encantadas...

Cezarina Macedo/maio/2011.

Passarinhos...


segunda-feira, 25 de abril de 2011

OS ELEMENTAIS NO LIVRO ESPÍRITA...

    Pintura de JOSEPHINE WALL. 
                                   
 OS ELEMENTAIS

Encontramos ainda, no Livro Atualidade do Pensamento Espírita, pelo Espírito de Vianna de Carvalho, psicografia de Divaldo Pereira Franco, (edição 1999) a pergunta de número 63:
"O Espiritismo ensina que os Espíritos governam o clima da Terra utilizando para isso Entidades - os elementais da Teosofia - as quais, segundo algumas fontes, habitam os bosques, os campos naturais e as florestas virgens. Haverá alguma relação entre desmatamento, seca e elementais? Em caso afirmativo, para onde vão esses Espíritos quando se dá o desmatamento?"
R. : "Todo desrespeito à vida é crime que se comete contra si mesmo. Aquele que é direcionado à Natureza constitui um gravame terrível, que se transforma em motivo de sofrimento, enfermidade e angústia, para quantos se levantam para destruir, particularmente dominados pela perversidade, pelo egoísmo, pelo vandalismo, pelos interesses pecuniários ...
Naturalmente, essas Entidades, que são orientadas pelos Espíritos Superiores, como ainda não dispõem de discernimento, porque não adquiriram a faculdade de pensar, são encaminhadas a outras experiências evolutivas, de forma que não se lhes interrompa o processo de desenvolvimento".
Os elementais encontram-se em toda parte: na superfície da terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da sub-crosta, junto ao elemento ígneo. Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente um trabalho imenso, nos mais variados aspectos, nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos homens.

A forma desses seres é muito variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve. Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos elementais se juntam, se confundem, se somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de energias coloridas tomando formas de asas, braços, cabeças...
Os elementais naturais formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva que vão desde os micróbios, de duração brevíssima, até os chamados Espíritos da Natureza, que são agrupados nos Reinos, sob os nomes de Gnomos (elementais da terra), Silfos (elementais do ar), Ondinas (elementais das águas) e Salamandras (elementais do fogo) e todos eles interessam aos trabalhos mediúnicos do Espiritismo.

Os Gnomos cuidam das florestas - matas - dos desertos - regiões geladas, protegem os animais e produzem fenômenos naturais sob a supervisão de Espíritos.
As Ondinas, cuidam dos mares - das águas e fenômenos naturais ligados as águas.
Os Silfos, dos ventos - furacões .
As Salamandras, a tudo que se relacione com fenômenos naturais ligados ao fogo
.

terça-feira, 29 de março de 2011

A VISÃO DA UMBANDA SOBRE OS ELEMENTAIS...

Elementais
**O FUNDAMENTO DOS CAMPOS VIBRATÓRIOS **

Desde o advento da humanidade no globo terrestre, a natureza tem sido fonte inesgotável de recursos bio-energéticos para a criação, evolução e sedimentação dos vários organismos que a compõem. As antigas religiões orientais como o Bramanismo, Induísmo, Confucionismo, Budismo, além dos cultos ameríndios e africanistas, sempre valorizaram a natureza como essência catalisadora de energias para equilibrar a psico-fisiologia do ser humano. É da natureza que se extrai os elementos necessários ao reajustamento das faculdades biopsicomotoras, tão importantes à mente, ao espírito e a parte corpórea. É na natureza que há uma maior interação entre o plano material e o astral. Em contato com rios, florestas, cachoeiras, mares etc., absorvemos as vibrações emanadas do Cosmo, que são recepcionadas por estes sítios de captação fluidico-espiritual. É na natureza que encontramos o habitat de certas formas espirituais, de evolução diferente dos seres humanos, chamados por alguns de gnomos, silfos, salamandras, ondinas etc., o que na Umbanda nomeamos Elementais ou Espíritos da Natureza.Os Elementais são os responsáveis pela manipulação etérea dos materiais existentes nestes sítios vibracionais, condensando partículas energéticas que muitas vezes são utilizadas por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, dentre outros, para trabalhos de cura, desobsessão, neutralização de demandas e assim por diante.Tal importância têm os Elementais na dinâmica telúrico-cósmica que Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, no capítulo destinado à categoria e classe dos seres espirituais, cita a existência de seres (os Elementais) responsáveis pela proteção, cultivo e manipulação de elementos atinentes aos diversos campos vibratórios.Com a anunciação da Umbanda no plano físico em 15 de novembro de 1908 pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, foram fixadas diretrizes para o correto e integral desenvolvimento desta Corrente Astral. Dentre estas diretrizes, encontramos o culto, o trato e o usufruto, por parte de médiuns e espíritos, dos benefícios alojados nestes logradouros naturais.O Caboclo das Sete Encruzilhadas sempre orientava quanto a importância dos trabalhos efetuados nos rincões da natureza, no tocante principalmente a limpeza, reajustamento e fortalecimento dos centros de força (chakras) e plexos nervosos, desintoxicação perispiritual, e assepsia da aura.Alguns pensam que as florestas, rios, mares, pedreiras etc. São lugares somente destinados a louvação dos Orixás, o que é um engano. Em realidade, quando nos direcionamos a estes lugares, somos nós, médiuns, que recebemos as graças e os cuidados que todo aquele que serve de medianeiro à ação dos espíritos bons necessita ter.Durante um gira ou sessão nos campos vibratórios, somos ofertados por nossos Guias e Protetores com uma contínua carga de fluídos positivos, cujos elementos constitutivos são retirados das flores, folhas, raízes, água doce, água salgada etc. Neste aspecto, o trabalho de nossos amigos espirituais é facilitado, pois estando seus aparelhos em contato direto com a natureza, e por isto sujeitos à influência das energias dali emanadas, a missão de impregnação fluídica positiva torna-se mais eficaz, o que seria difícil acontecer longe destes campos. Devido ao acúmulo de cargas eletromagnéticas densamente negativas sobre as cidades, produto do atual estágio consciencional e comportamental das pessoas, os fluídos dos sítios vibratórios sofrem, quando direcionados a outro lugar, o ataque de energias negativas chamadas formas-pensamento e também de espíritos de baixa vibração (kiumbas desqualificados) , que impedem, total ou parcialmente, que aquelas energias cheguem ao seu destino.Desta forma, a natureza constitui-se em fonte de equilíbrio, reequilíbrio, harmonização, desintoxicação, assepsia, imantação e caridade, frente aos trabalhos de Umbanda.

EXTRAÍDO DO BLOG "UMBANDA PARA TODOS".
IMAGEM DO MESMO BLOG.

domingo, 6 de março de 2011

OS ELEMENTAIS E OS ESPIRITUALISTAS...






A TEOSOFIA E, TODAS AS FILOSOFIAS ESOTÉRICAS E ESPIRITUALISTAS  NOS FALAM DAS FADAS,ELFOS,SÍLFOS,GNOMOS,NINFAS ,SEREIAS ,ONDINAS, SALAMANDRAS , DRÍADES,ENFIM, DOS ELEMENTAIS...
NOS DESCORTINAM UMA OUTRA DIMENSÃO DA VIDA! 


IMAGENS: PINTURAS MÍSTICAS DE JOSEPHINE WALL.

Entrevista com Divaldo Franco sobre Espíritos elementais...


Existem os chamados Espíritos elementais ou Espíritos da Natureza?
Divaldo Franco – Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada, fazendo parte mitológica dos povos e tornando-se alguns deles ‘deuses’, que se faziam temer ou amar.
Qual é o estágio evolutivo desses espíritos?
DF – Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, elaborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.
Então eles são submetidos hierarquicamente a outra ordem mais elevada de Espíritos?
DF De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.
Estes Espíritos se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?
DF – Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.


Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, Espíritos humanos, por ciclos evolutivos, reencarnações?

DF A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e ‘desvela o seu Deus interno’. Na questão 538 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem os fenômenos da Natureza? Serão seres à parte ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “Que foram ou que serão“.
Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
DF – Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem moral e intelectualmente, avançando sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.
O elementais são autóctones ou vieram de outros planetas?
DF – Pessoalmente acreditamos que um número imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.
Que tarefas executam?
DF – Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos… interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus, que “não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos“, como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536b de “O Livro dos Espíritos”.

EXTRAIDO DA REVISTA "ALLAN KARDEC".
IMAGEM: JOSEPHINE WALL.

A VISÃO ESPÍRITA SOBRE OS ELEMENTAIS...






Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais. Na natureza, esses seres se agrupam segundo suas afinidades.



Seriam então esses agrupamentos aquilo que se chama de família? Isso mesmo! Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a este ou aquele elemento: fogo, terra, água e ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.



Os elementais já estiveram encarnados na Terra ou em outros mundos? Encarnações humanas, ainda não. Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem servem.



Como podem auxiliar em reuniões mediúnicas? Como expliquei, podem-se classificar as famílias dos elementais de acordo com os respectivos elementos. Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos silfos ou das sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma definida, permanente. São constituídos de uma substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. Muitas vezes apresentam-se como sendo feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar, em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris.



Disso se depreende, então, que os silfos são os mais evoluídos entre todas as famílias de elementais? Eu diria apenas que os silfos são, entre todos os elementais, os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Correspondem às forças criadoras do ar, que são uma fonte de energia vital poderosa.



Então eles vivem unicamente na atmosfera? Nem todos. Muitos elementais da família dos silfos possuem uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais. Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os silfos auxiliam na criação e manutenção de formas-pensamento, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de espíritos endurecidos.



E os outros elementais? Duas classes de elementais que merecem atenção são as ondinas e as ninfas, ambas relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na Umbanda, são associadas ao orixá Oxum. As ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce. As ninfas, elementais que se parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade.



Sendo assim, qual é a diferença entre as ondinas e as ninfas, já que ambas são elementais das águas? A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura das ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática. Para completar, temos ainda as sereias, personagens mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros. Na realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente. Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das pessoas e de regiões astrais poluídas por espíritos do mal.



Muitos pensam que tudo isso não passe de lenda. Mas devo lhes afirmar que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas como folclore apenas encobrem uma realidade do mundo astral, com maior ou menor grau de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou confrontar determinadas questões.



E as fadas? Bem, podemos dizer que as fadas sejam seres de transição entre os elementos terra e ar. Note-se que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados a terra, elas se apresentam com asas. Pequenas e ágeis irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza, realizam tarefas minuciosas junto à natureza. Seu trabalho também compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. Como  uma das tarefas espirituais, auxiliam na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. Do mesmo modo, auxiliam os espíritos superiores na elaboração de ambientes extra-físicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor.



Temos ainda as salamandras, que são elementais associados ao fogo. Vivem ligados àquilo que os ocultistas denominaram éter e que os espíritas conhecem como fluido cósmico universal. Sem a ação das salamandras o fogo material definitivamente não existiria. Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as salamandras acompanham o progresso humano há eras. Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, podem absorvê-las ou inspirá-las. São hábeis ao desenvolver emoções muito semelhantes às humanas e, em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranqüilo.



Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os espíritos superiores as utilizam tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas. Habitados por inteligências do mal, são locais-chave em processos obsessivos complexos, onde, entre diversas coisas, são forjados aparelhos parasitas e outros artefatos. Objetos que, do mesmo modo, são destruídos graças à atuação das salamandras.



E os duendes e gnomos? Também existem ou são obras da imaginação popular? Sem dúvida que existem! Os duendes e gnomos são elementais ligados às florestas e, muitos deles, a lugares desertos. Possuem forma anã, que lembra o aspecto humano. Gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e também o chamado “pai-do-mato”. Excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam assim os espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e de fluidificação das águas.



Temos ainda os elementais que se relacionam à terra, os quais chamamos de “Abissais”. Geralmente estão associados a rochas, cavernas subterrâneas e, vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia. Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para espíritos materializados. Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a reconstituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perderam a forma humana ou sentem-se com os membros e órgãos dilacerados.

Os elementais são seres que ainda não passaram pela fase de humanidade. Oriundos dos reinos inferiores da natureza e mais especificamente do reino animal, ainda não ingressaram na espécie humana. Por essa razão trazem um conteúdo instintivo e primário muito intenso. Para eles, o homem é um deus. É habitual, e até natural, que obedeçam ao ser humano e, nesse processo, ligam-se â ele intensamente. Portanto, todo médium é responsável pelo bom ou mau uso que faz dessas potências e seres da natureza.



Ondinas, sereias, gnomos e fadas são apenas denominações de um vocabulário humano, que tão-somente disfarçam a verdadeira face da natureza extra física, bem mais ampla que as percepções ordinárias dos simples mortais. Em meio à vida física, às experiências cotidianas do ser humano, enxameiam seres vivos, atuantes e conscientes. O universo todo está repleto de vida, e todos os seres colaboram para o equilíbrio do mundo. A surpresa com a revelação dessa realidade apenas exprime nossa profunda ignorância quanto aos "mistérios" da criação.



As questões relativas aos seres elementais levantam, ainda, novo questionamento. Os elementais — sejam gnomos, duendes, salamandras ou quaisquer outros — são seres que advêm de um longo processo evolutivo e que estagiaram no reino animal em sua fase imediatamente anterior de desenvolvimento. Portanto, devem ter uma espécie de consciência fragmentária. Onde e em que momento está o elo de ligação desses seres com a humanidade? Quer dizer, em que etapa da cadeia cósmica de evolução esses seres se humanizarão e passarão a ser espíritos, dotados de razão? Até hoje os cientistas da Terra procuram o chamado "elo perdido". Estão atrás de provas concretas, materiais da união entre o animal e o ser humano e buscam localizar o exato momento em que isso teria ocorrido. Em vão. Os espíritos da natureza, seres que concluíram seu processo evolutivo nos reinos inferiores à espécie humana, vivem na fase de transição que denominamos elemental. Entretanto, o processo de humanização, ou, mais precisamente, o instante sideral em que adquirem a luz da razão e passam a ser espíritos humanos, apenas o Cristo conhece. Jesus, como representante máximo do Pai no âmbito do planeta Terra, é o único que possui a ciência e o poder de conceder a esses seres a luz da razão. E isso não se passa na Terra, mas em mundos especiais, preparados para esse tipo de transição. Quando soar a hora certa no calendário da eternidade, esses seres serão conduzidos aos mundos de transição, adormecidos e, sob a interferência direta do Cristo, acordarão em sua presença, possuidores da chama eterna da razão. A partir de então, encaminhados aos mundos primitivos, vivenciarão suas primeiras encarnações junto às humanidades desses orbes. Esse é o motivo que ocasiona o fracasso da busca dos cientistas: procuram, na Terra, o elo de ligação, o elo perdido entre o mundo animal e o humano. Não o encontrarão jamais. As evidências não estão no planeta Terra, mas pertencem exclusivamente ao plano cósmico, administrado pelo Cristo.



O plano da criação é verdadeiramente grandioso, e a compreensão desses aspectos desperta em nós uma reverencia profunda ao Autor da Vida.

IMAGEM :JOSEPHINE WALL.



EXTRAIDO DO LIVRO : Aruanda

Médium: Robson Pinheiro

Espírito: Ângelo Inácio

Editora: Casa dos Espíritos Editora.

quinta-feira, 3 de março de 2011

NO QUE OS TEÓSOFOS CRÊEM...?

Nautilus





Os teósofos são encorajados a não aceitar nada como dogma de fé ou porque foram palavras ditas por alguém, mas sim a que adotem somente aquelas idéias que satisfaçam seu próprio sentido do que é verdadeiro e importante. A Teosofia é muito mais uma forma de contemplar a vida do que um credo. A Teosofia moderna, não obstante, apresenta algumas idéias para sua consideração, como as que mencionaremos a seguir, e muitos teósofos sustentam estas idéias, não como crenças rígidas, mas sim como uma forma de ver a vida que explica o mundo segundo eles o experimentam. Estas idéias são:

A reencarnação
O carma (ou justiça moral).
A existência de mundos de experiência além do físico.
A presença de vida e consciência em toda a matéria.
A evolução do espírito e da inteligência, assim como a da matéria física.
A possibilidade de nossa participação consciente na evolução.
O poder do pensamento que nos afeta e a tudo que nos rodeia.
A realidade do livre-arbítrio e da responsabilidade individual.
O dever de ser altruísta e preocupar-se com o bem-estar do próximo.
A perfeição final da natureza humana, da sociedade, e da vida.

(LOJA ESOTÉRICA VIRTUAL-http://www.levir.com.br/index.php)
IMAGEM :JOSEPHINE WALL.

SOBRE A TEOSOFIA...





Os problemas que enfrenta hoje em dia a humanidade: guerras, superpopulação, preconceitos, exploração, opressão, cobiça e ódio, entre outros, são somente os sintomas de uma enfermidade. Temos que tratar os sintomas, mas para curar a enfermidade, precisamos eliminar sua causa. A causa da enfermidade é a ignorância do princípio de que nós não estamos desconectados, que não somos seres independentes cujo bem-estar particular pode obter-se em detrimento do bem comum. A cura vem através do reconhecimento de que somos unos com todos e com toda a vida no universo.
Apesar das diferenças superficiais, genéticas e culturais que dividem à humanidade, todos somos notavelmente homogêneos física, psicológica, intelectual e espiritualmente. Biologicamente, somos um depósito único de genes humanos, com algumas variações locais menores. Psicologicamente, respondemos à dor e ao prazer da mesma maneira. Intelectualmente, temos a mesma curiosidade por saber o lugar que ocupamos no universo e os mesmos poderes para descobrir a verdade. Espiritualmente, temos uma origem comum e um destino comum.  Participamos da totalidade da existência que se estende desde nosso planeta Terra até os limites mais longínquos do Cosmos, em toda dimensão concebível.  Quando nos dermos conta de nossa conexão integral com todos os seres humanos, com todas as outras formas de vida nos pontos mais longínquos do espaço, então compreenderemos que não podemos fazer mal ou ajudar a outra pessoa, sem prejudicar ou ajudar a nós mesmos. Todos somos UM.
Ao reconhecer estes princípios podemos nos tornar saudáveis de corpo, plenamente capazes em nossas mentes, e saber que somos divinos em espírito. 
·  Essas idéias abstratas têm implicações muito específicas e práticas, como por exemplo, as seguintes:
O mundo em que vivemos é basicamente um bom lugar para utilizá-lo sabiamente, para valorizá-lo e honrá-lo: regozije-se com a vida.
Desenvolvemo-nos como seres humanos, não para renegar do mundo, mas sim para cooperar com a natureza e conservá-la e aperfeiçoá-la: respeitar o meio ambiente e ser ecologicamente responsável.
Somos diferentes expressões da mesma vida, de maneira que algo que acontecer com um dos dois, acontece com ambos –nosso bem-estar está ligado: ao ajudar a seu próximo estará ajudando a si mesmo.
A desarmonia e a maldade são o resultado da ignorância e do egoísmo: viva em harmonia e benevolência, não só para ensinar a outros com suas próprias palavras, mas também com seus próprios atos.

EXTRAIDO DO PORTAL DA LOJA ESOTÉRICA VIRTUAL.
IMAGEM: JOSEPHINE WALL.

quarta-feira, 2 de março de 2011

UM DEVA DA NATUREZA...UM ESPÍRITO DA NATUREZA...

                                                                                                                                              
Duas vezes nestes prados, eu senti um Espírito se mover...
Que não era da Terra! Veio silencioso,"Duas vezes chegou, aquela Presença! uma vez na gruta

Perto do campo de macieiras na colina além ,
E agora de novo, junto do regato ao entardecer.                                                  Ai, se os pulos do coração pudessem provar!
Um êxtase vivo sem nome,
E pareceu-me transformar todo o ar em Amor.
E então... Oh! de onde? Densas florestas já conheci
Que eram igualmente ricas, mas não tinham este raro encanto,
Prados tão floridos que mais não se pode conceber, e montes também tão verdes.
É algum Deus, algum Gênio do lugar
Que freqüenta, imagino, este ponto, e o ama,
E exala seu amor sob forma daquela graça difusa."

E.A.Wodehouse
 IMAGEM: PINTURA DE JOSEPHINE WALL.